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Mostrando postagens de setembro, 2014

Como Vampiros Antigos

Ontem

Sem diário de bordo Sem um bilhete amassado Sem um papel rabiscado Só uma memória quando acordo Nada restou senão memórias Não há nada para me segurar Não tenho nada para olhar E lembrar das novas histórias Um novo mundo, novo rosto Para você, não pra mim Eu ainda vou ficar assim Com meu sentimento torto Sorria, teu lindo sorriso Sorria e viva teu paraíso

Um copo e um cigarro

Em um lago escuro e profundo Repousa solidão e tristeza Em um bar velho e imundo Um copo e um cigarro sobre a mesa O cigarro preenche um vazio Nos pulmões de um homem triste A bebida quente para espantar o frio Algo estranho para quem assiste A dor que ninguém conhece É a dor que todos imaginam A bebida já não aquece As vozes já não gritam Tudo tão pálido, o cigarro se apaga A solidão se acaba com a bebida amarga

Ninguém

Cá estamos, no final Olhos inchados Versos perdidos Sob a chuva torrencial Nada é belo sem você Não aguento mais a dor Você, que foi meu amor Ainda é, mas não vê Teus olhos são tempestade Me perco em seus olhares Eu me afogo nestes mares Chamados de felicidade Meu "adeus" não tem a quem Ontem com você, hoje sem ninguém