Talvez eu viva uma ficção Viva num pequeno poema Em que o autor foi ao cinema Só pra ter inspiração Também posso ser um cara qualquer Que num filme mudo de amor Eu acabo aprendendo o valor De olhar nos olhos de uma mulher E se num clássico filme romântico Aquele sobre o transatlântico Que afunda por puro destino Eu morra pela minha amada Ou talvez eu seja um nada Que afunda tocando violino
Um coração que não sabe bater para um escritor que não sabe escrever