Deitou-se no quarto escuro. A respiração pesada, sentia uma leve dor no peito e nas têmporas, o coração batia forte, mesmo que num ritmo normal.
Respirou fundo, tentando se acalmar. Conseguiu, por pelo menos três segundos, até sua mente fervilhar com a lembrança dos minutos anteriores.
TUM! TUM! TUM! – O coração acelerou.
Ela segurando sua mão, aquela carícia desajeitada com o polegar causava arrepios. O contraste da temperatura, suas mãos eram quentes, as dela eram frias. A maciez do toque, a delicadeza e leveza com que ela tocava-lhe as linhas da mão, desenhando um coração imaginário no final.
TUM! TUM! TUM! – Levou a mão ao peito.
O olhar doce, ainda assim profundo, que ela lançava em direção aos seus, a maneira como ela piscava lentamente, fazendo o tempo correr devagar, e a cor? Eram azuis, quase certeza que eram verdes, mas talvez fossem castanhos. – Sorriu ao perceber que não se lembrava da cor, só lembrava da sensação de olhar naqueles olhos.
TUM! TUM! TUM! – Sentiu um leve gosto metálico na boca.
Ouviu aquela voz mais uma vez em seu ouvido. Apenas um sussurro, os lábios daquela garota tocando de leve sua orelha, enquanto ela contava piadas infames sobre os desconhecidos que passavam ao redor.
TUM! TUM! TUM! – Sentiu uma pontada no peito, sorriu.
Sentiu novamente a respiração ofegante entre os beijos que trocaram, o sabor do batom de cereja que ela usava. Sentiu que ela estava novamente em seus braços, gemendo baixo com cada abraço apertado e as mãos já se lembravam de cada curva daquele corpo.
TUM! TUM...
Sentiu vertigem, a cama balançar, não conseguia falar e tudo parecia mais distante. Tentou se levantar, as pernas não obedeciam, os dedos estavam dormentes.
Luzes voavam pelo quarto, dançavam e cintilavam, as luzes aumentaram com um brilho ofuscante, cegavam.
Aceitou seu destino com um sorriso e tudo se apagou.
Quanta ironia, pois nunca acreditou ser possível morrer de amor.
Respirou fundo, tentando se acalmar. Conseguiu, por pelo menos três segundos, até sua mente fervilhar com a lembrança dos minutos anteriores.
TUM! TUM! TUM! – O coração acelerou.
Ela segurando sua mão, aquela carícia desajeitada com o polegar causava arrepios. O contraste da temperatura, suas mãos eram quentes, as dela eram frias. A maciez do toque, a delicadeza e leveza com que ela tocava-lhe as linhas da mão, desenhando um coração imaginário no final.
TUM! TUM! TUM! – Levou a mão ao peito.
O olhar doce, ainda assim profundo, que ela lançava em direção aos seus, a maneira como ela piscava lentamente, fazendo o tempo correr devagar, e a cor? Eram azuis, quase certeza que eram verdes, mas talvez fossem castanhos. – Sorriu ao perceber que não se lembrava da cor, só lembrava da sensação de olhar naqueles olhos.
TUM! TUM! TUM! – Sentiu um leve gosto metálico na boca.
Ouviu aquela voz mais uma vez em seu ouvido. Apenas um sussurro, os lábios daquela garota tocando de leve sua orelha, enquanto ela contava piadas infames sobre os desconhecidos que passavam ao redor.
TUM! TUM! TUM! – Sentiu uma pontada no peito, sorriu.
Sentiu novamente a respiração ofegante entre os beijos que trocaram, o sabor do batom de cereja que ela usava. Sentiu que ela estava novamente em seus braços, gemendo baixo com cada abraço apertado e as mãos já se lembravam de cada curva daquele corpo.
TUM! TUM...
Sentiu vertigem, a cama balançar, não conseguia falar e tudo parecia mais distante. Tentou se levantar, as pernas não obedeciam, os dedos estavam dormentes.
Luzes voavam pelo quarto, dançavam e cintilavam, as luzes aumentaram com um brilho ofuscante, cegavam.
Aceitou seu destino com um sorriso e tudo se apagou.
Quanta ironia, pois nunca acreditou ser possível morrer de amor.
Aaaah quando a inspiração fala mais alto, somos agraciados com perfeições em forma de palavras. Arrasou, companheiro
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